quinta-feira, 8 de março de 2012

O que nos resta da nossa velha Codó?



Hoje em dia, com tantos recursos tecnológicos disponíveis podemos registrar nossos momentos de alegria por meio de fotos, filme; depois curtirmos sozinhos ou compartilhando com os amigos, seja, reunidos em uma sala comendo pipoca o que pouco provável, já, que vivemos na loucura do corre-corre diário ou através da net nas redes sociais, o que é mais fácil e comprovável. Agora você já imaginou o quanto seria interessante se pudéssemos volta em uma máquina do tempo? E pudéssemos observar tudo que passa em nosso presente. Ao mesmo tempo em que seria prazeroso, estaríamos interferindo no curso da nossa história, será que seria bom?  Como isso ainda não é possível, pelo menos desconheço, a única maneira é recorrer aos nossos arquivos mentais.  Foi o que eu fiz, fiquei observando aqui do alto esta cidade que tanto tenho carinho; então, percebi o quanto ela tem se expandido. Parei um pouco para pensar e comecei a ver filme de como ela era. Sobre o som das cigarras do alto bonito fique ouvindo a cidade em silêncio gritar, como se sua garganta estivesse totalmente arranhada, hora parecia adormecida, como se estática estivesse olhando o tempo passar a velocidade da luz. E o tempo foi passando nem sol, nem estrelas, somente o brilho interior de quem repousa em silêncio foi o que pude contemplar aqui do alto. Após a “morte do sol” em um passado não muito distante ela descansaria como uma criança após brincar o dia inteiro depois de viver algumas peripécias, essa era aquela cidadezinha da minha infância.  Hoje, o seu coração pulsa como um coração de uma adolescente apaixonada que não ver a hora de seu grande amor chegar. E o que antes era apenas descanso, já não é mais, ela agora vive a adrenalina das cidades que se expandem, está sempre em atividade até altas horas, dado assistência a seus novos hospedes, sabendo que ao raiar do dia, já deve está disposta para seus filhos que logo irão ao trabalho e darão inicio a uma nova etapa na historia de sua vida. Assim, se foi mais um dia e minha Codó que agora não mais descansa, mas vive uma nova fase de sua história. Espero que saibamos aproveitar ao máximo esse novo estilo de vida codoense, sem esquecemos de como era bom certamos na porta e jogar conversa fora com os amigos sem se preocupar com a violência. O que nos resta da nossa velha Codó?




Autor: Francisco Araújo da Cunha Filho (Mano Xinxim)

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