terça-feira, 5 de agosto de 2014

O brasileiro já não é mais o mesmo revela pesquisa…

 Já dizia o filosofo grego Heráclito: “Nada há mais constante do que a mudança.

Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisa Ipsos, os brasileiro estão perdendo o otimismo, devido ao cenário economico e político a classe C quer mudança, de acordo com a pesquisa esta mudança vem ocorrendo principalmente depois das manifestações de junho de 2013. Leia parte do texto da pesquisa.
 
“O estudo constatou que no primeiro trimestre deste ano foi coletado o menor número da série, que foi iniciada em abril de 2005, quando, pela primeira vez, pediu-se aos entrevistados que dessem uma nota de 0 a 10 para obter uma resposta sobre o resultado dos esforços que o governo brasileiro vem demonstrando para combater a inflação. Uma avaliação tão negativa (36% de notas abaixo da média - entre 0 e 3 pontos) só foi alcançada quando a população foi às ruas há cerca de um ano. A tabulação apontou que, mesmo que os números da economia real ainda não demonstrem, a percepção da população sobre os rumos da economia já revela um pessimismo equivalente ao turbulento período das manifestações de 2013”, aponta a pesquisa da Ipsos.
A realidade pragmática dos números indica que é um desafio para a presidente Dilma Roussef buscar a reeleição com margem de conforto que almejava antes dos protestos. A comparação com março de 2006 e março de 2010 mostra que essa perda de confiança é consistente. 
“Em um ano eleitoral é comum o surgimento de diferentes posições de políticos de oposição, dos meios de comunicação e dos formadores de opinião. O que de fato não é comum é que a população brasileira, otimista por natureza, esteja ecoando este mau pressentimento na forma de um pessimismo declarado”, observam os pesquisadores, que alinham o comportamento dos brasileiros a uma tendência global de pessimismo. A inglesa Ipsos MORI divulgou a pesquisa “End of optimism”, realizada em setembro de 2013, mas publicada há dois meses, “que mostra que a percepção em relação ao futuro para os jovens encontra-se em níveis alarmantes de pessimismo em todo o mundo ocidental. Quando perguntados se achavam que os jovens de hoje teriam uma vida melhor ou pior do que seus pais, 42% do total dos entrevistados em 20 países disseram esperar pelo pior”. 
No terceiro trimestre de 2013, o resultado garantia uma posição mais favorável na visão dos brasileiros até 21 anos: “45% dos entrevistados diziam que a vida dos jovens hoje será melhor do que a de seus pais, o terceiro melhor resultado entre os países entrevistados, ainda que muito atrás dos números da China, o país mais otimista, onde 81% dos entrevistados acreditam que os jovens terão uma vida melhor do que seus pais”, detectou o MORI.
Por outro lado, a Ipsos Global @dvisor, que pesquisa mensalmente a população em 25 países diferentes, conferiu, em março deste ano, “como a situação mudou e o Brasil deixou de ser um oásis de otimismo num mundo pessimista, mesmo com o recall de ter sido uma das estrelas dos países emergentes. E, talvez ainda mais alarmante, o estudo também contempla como o brasileiro vem reduzindo sua expectativa em relação ao futuro”. Uma das perguntas chaves da análise do @dvisor foi “Pensando na nossa situação econômica, como você descreveria a situação econômica atualmente do seu país? Muito boa, boa, ruim ou muito ruim?”. Para 38% dos pesquisados nesses países a situação está “Boa”, mas no Brasil só 24% ratificaram essa classificação em março de 2014, contrariando a média histórica de 50%. 
Como os brasileiros não desistem nunca, 58% acreditam que a situação pode melhorar até final do ano. “O dado preocupante é que este número já esteve na casa dos 70%, tendo caído no período das manifestações e voltando a cair nos últimos três meses” pondera a Ipsos, que ressalta que, porém, o otimismo dos brasileiros é maior do que a média da população global (24%) “O que ainda permite enquadrar esta percepção como uma questão momentânea e apostar na volta do otimismo brasileiro em face de mudança do quadro atual”, finaliza a Ipsos.
Sei que todo brasileiro, assim como eu, apesar dos números queremos um Brasil melhor.


Escrito por: Francisco Zavha

Fonte da pesquisa: http://revistamarketing.com.br