Mais uma vez gostaria de dizer
muito obrigado, por compartilhar desta leitura comigo.
Nossa
sociedade vive um momento de grandes transformações e ao mesmo tempo, parece
estática, para o que ocorre a sua volta. Este é mais um ano político, se
perguntamos para as pessoas o que elas acham dos partidos políticos, certamente
ouviremos: “todos são iguais”, “falam mais não fazem nada”, “uma porcaria”. Não
posso culpar as pessoas por isso. Pois, pagamos muitas taxas, impostos e
contribuições e não vemos aplicação a exemplo da iluminação pública que quase
não tem, na água que falta em muitas casas, nos alimentos, roupas,
combustíveis, ou seja, lembrando o trapalhão Didi, “é uma fartura de coisas,
farta tudo” e em tudo somos cobrados. Todavia, mesmo diante de tantas
dificuldades, lembro-me do que disse Aristóteles “O homem é um animal político”.
Nós seres humanos em nossa própria natureza seriamos incapazes de sobrevivemos
isolados dos outros, o que gera a necessidade de construímos associações e
fazemos um Estado comum a todos. E por onde começamos? Cabe a cada um encontra
a melhor resposta. Entretanto, posso dizer que há um espírito guerreiro dentro
de cada um de nós. Mas, este espírito guerreiro de que tu falas, não está
presente nos discursos emocionados nos comícios nas eleições e que logo iremos
ver e ouvir?
Sim é verdade
não te tiro a razão e é exatamente neste momento que devemos analisar as
propostas de cada um e não sermos ludibriados com frases curtas do tipo “ temos um projeto para nossa cidade”. Dizer apenas que será diferente ou que não
voltará a repetir o mesmo erro porque já é experiente, não passará de politicagem e não levará a cidade para
um crescimento forte, balanceado e focalizado. Penso que é preciso reformular
os partidos políticos, de forma a permitir com que seus partidários atuem de
fato nas decisões institucional, não apenas na fase eleitoral. Para isso, é
importante a participação de toda forma de organização legal nas decisões
políticas, não apenas no ano eleitoral como massa de manobra e depois
descartada após as eleições, mas, durante toda administração. E por que não participam? Talvez por falto de liberar o “espírito
guerreiro” que existe dentro de cada um de nós? Vou lhe contar uma pequena
história para ilustrar nosso diálogo. Um garotinho entrar em uma loja de
brinquedo e fala para o pai o Senhor compra este brinquedo pra mim? O pai não
querendo desapontar o filho, diz claro comprarei todos estes brinquedos para
você. O filho volta para casa e alegre corre para falar com os coleguinhas que
o pai irá comprar toda a coleção para ele e ainda de quebra vai dá um skate
novo e uma nova bicicleta. Então, o garoto começa a dizer para todo mundo.
Depois o tempo passa e o filho não ver todos os seus pedidos sendo atendidos, e
começa a fica triste até se chatear com o pai. Mesmo assim, vai falar com o pai
e diz: pai, lembra daquele dia que estávamos na loja de brinquedos e que o
Senhor prometeu que iria comprar todos para mim. O pai diz que dia filho? O
Senhor não lembra mais? Há sim, lembro-me. E então, o Senhor ainda não comprou.
Sabe o que é filho é que o orçamento anda apertado, mas, não se preocupe, no
próximo ano papai vai compra toda aquela loja para meu filho não apenas aqueles
brinquedos que você escolheu. E o filho, não muito convencido, baixa a cabeça e
diz tá bom sei como é que é...
É o que
acontece quando nos dizem que se tem um “projeto” e que ele é maravilhoso, mas
não nos apresentam tal projeto de forma sistemática. Essa palavra “projeto”
ouviremos muito, mais é preciso que se apresente uma proposta onde se tenha
pelo menos um “PETO” (Planejamento Estratégico, Tático e Operacional). Se não
mais uma vez acabaremos como o menininho com o “espírito guerreiro” e sonhador
mais que tinha um pai, de boa vontade e sem nenhum planejamento. E como diz o
ditado popular, “de boas intenções o inferno está cheio”. E parafraseado Peter
Druker não existe cidade desenvolvida e subdesenvolvida o que existe é cidade
bem administrada e mal administrada.
Autor:
Francisco Araújo (Mano Xinxim) fev/2012
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