MAR
Amanhã, pude sentir minha alma lavada,
como num flashback, vi tudo o que me prendia.
então, ontem e não hoje, decide que estava tudo acabado
e neste momento, sentir a força de águas torrenciais passarem sobre meu corpo
e violentamente, arrancaram do meu peito o que me prendia a tua alma;
embora, atordoado, todavia, compreendi, que nem tudo é como se quer.
E que não se pode chegar sempre ao prazer pelo caminho mais curto.
E, agora? Devo silenciar e dizer: tudo bem é assim que ter que ser, é este o meu destino.
E onde está o tal do livre arbítrio? Que me faz de tolo e não me aponta uma solução!
Será meu mundo vazio e pura escuridão?
não sei, talvez, Afrodite, teria uma explicação.
Agora, não importa mais,
olho pra mim e vejo, de um lado,
é só alegria,
do outro, é frieza e solidão.
Então, o que fazer? Talvez, tu que tens a receita do amor, possa dizer-me.
Eu, não sei, só sei que o sol nasce para todos. Ai, quem sabe um dia, a caravela da vida, te colocará sobre terra seca.
Então, deixaremos de sermos marinheiros, que lutam, contra os ventos tempestuosos e passaremos a viver em águas tranqüilas.
Que o mar, o mar. Venha guardar nosso amor, lá no fundo, longe da vida má;
Então, outra vez, te encontrarei e sobre as águas cristalinas deste mar, espero poder te amar! Pois, já não consigo te esquecer. Até que tu mar, traga-me de volta este amor, seguirei errante a navegar, nesta minha vida má. Oh! MAR.
Francisco Araújo - Mano Xinxim 05 fev/2012.
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