Já
dizia o filosofo grego Heráclito: “Nada há mais constante do que a mudança.
Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto de
pesquisa Ipsos, os brasileiro estão perdendo o otimismo, devido ao cenário
economico e político a classe C quer mudança, de acordo com a pesquisa esta
mudança vem ocorrendo principalmente depois das manifestações de junho de 2013.
Leia parte do texto da pesquisa.
“O estudo
constatou que no primeiro trimestre deste ano foi coletado o menor número da
série, que foi iniciada em abril de 2005, quando, pela primeira vez, pediu-se
aos entrevistados que dessem uma nota de 0 a 10 para obter uma resposta sobre o
resultado dos esforços que o governo brasileiro vem demonstrando para combater
a inflação. Uma avaliação tão negativa (36% de notas abaixo da média - entre 0
e 3 pontos) só foi alcançada quando a população foi às ruas há cerca de um ano.
A tabulação apontou que, mesmo que os números da economia real ainda não
demonstrem, a percepção da população sobre os rumos da economia já revela um
pessimismo equivalente ao turbulento período das manifestações de 2013”, aponta
a pesquisa da Ipsos.
A realidade pragmática dos números indica que é um desafio
para a presidente Dilma Roussef buscar a reeleição com margem de conforto que almejava
antes dos protestos. A comparação com março de 2006 e março de 2010 mostra que
essa perda de confiança é consistente.
“Em um ano eleitoral é comum o
surgimento de diferentes posições de políticos de oposição, dos meios de
comunicação e dos formadores de opinião. O que de fato não é comum é que a
população brasileira, otimista por natureza, esteja ecoando este mau
pressentimento na forma de um pessimismo declarado”, observam os pesquisadores,
que alinham o comportamento dos brasileiros a uma tendência global de
pessimismo. A inglesa Ipsos MORI divulgou a pesquisa “End of optimism”,
realizada em setembro de 2013, mas publicada há dois meses, “que mostra que a
percepção em relação ao futuro para os jovens encontra-se em níveis alarmantes
de pessimismo em todo o mundo ocidental. Quando perguntados se achavam que os
jovens de hoje teriam uma vida melhor ou pior do que seus pais, 42% do total
dos entrevistados em 20 países disseram esperar pelo pior”.
No terceiro
trimestre de 2013, o resultado garantia uma posição mais favorável na visão dos
brasileiros até 21 anos: “45% dos entrevistados diziam que a vida dos jovens
hoje será melhor do que a de seus pais, o terceiro melhor resultado entre os
países entrevistados, ainda que muito atrás dos números da China, o país mais
otimista, onde 81% dos entrevistados acreditam que os jovens terão uma vida
melhor do que seus pais”, detectou o MORI.
Por outro lado, a Ipsos Global
@dvisor, que pesquisa mensalmente a população em 25 países diferentes,
conferiu, em março deste ano, “como a situação mudou e o Brasil deixou de ser
um oásis de otimismo num mundo pessimista, mesmo com o recall de ter sido uma
das estrelas dos países emergentes. E, talvez ainda mais alarmante, o estudo
também contempla como o brasileiro vem reduzindo sua expectativa em relação ao
futuro”. Uma das perguntas chaves da análise do @dvisor foi “Pensando na nossa
situação econômica, como você descreveria a situação econômica atualmente do
seu país? Muito boa, boa, ruim ou muito ruim?”. Para 38% dos pesquisados nesses
países a situação está “Boa”, mas no Brasil só 24% ratificaram essa
classificação em março de 2014, contrariando a média histórica de 50%.
Como os
brasileiros não desistem nunca, 58% acreditam que a situação pode melhorar até
final do ano. “O dado preocupante é que este número já esteve na casa dos 70%,
tendo caído no período das manifestações e voltando a cair nos últimos três
meses” pondera a Ipsos, que ressalta que, porém, o otimismo dos brasileiros é
maior do que a média da população global (24%) “O que ainda permite enquadrar
esta percepção como uma questão momentânea e apostar na volta do otimismo
brasileiro em face de mudança do quadro atual”, finaliza a Ipsos.
Sei que todo brasileiro, assim como eu, apesar dos
números queremos um Brasil melhor.
Escrito
por: Francisco Zavha
Fonte
da pesquisa: http://revistamarketing.com.br
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