Vivemos em um mundo conectado, onde a privacidade, já
não tem mais o seu sentido original assegurado. De acordo com o dicionário
Houaiss, o substantivo feminino privacidade “trata-se de empréstimo
recente na língua (talvez década de 1970), sugerindo-se em seu lugar o uso de intimidade,
liberdade pessoal, vida íntima etc.” Mas, será que podemos de
fato ter uma vida intima privada? Pois, sabemos que a todo instante, estamos
sendo vigiado por algum corpo celeste que gravita em torno de outro como no
caso dos satélites, prova disso, uma pessoa pode ser rastreada a qualquer
momento e ser localizada com exatidão, o que antes era vista apenas nos filmes
de 007. Mas, por que devemos nos preocupar com isso? Não temos nós leis que nos
protege? Sim, isto é verdade, temos diversas leis que visam a proteger tal
direito de liberdade, porém, o que impedirá as pessoas mal intencionadas de violar
a lei? Diante do narcisismo que há dentro de cada um de nós, como acreditava
Freud, que é este modo particular que temos de relação com a sexualidade, quase
sempre somos tentados a contemplar nosso próprio corpo, no entanto, para muitas
pessoas não basta apenas se olhar no espelho, a paixão por si mesmo é tão forte
e os recursos tecnológicos disponíveis neste momento são diversos que variam
desde câmeras fotográficas em celulares, filmadoras etc., diante desta situação
temos visto intimidades sendo reveladas de pessoas comuns até famosas, onde, seus
arquivos têm sido roubados e lançando no ciberespaço, neste universo onde “tudo
é de todos e nada é de ninguém” o que acaba contemplando a curiosidade do ser
humano como também, trazendo constrangimento para quem ver sua vida privada
sendo exibidas a todos. Diante disto, você acredita que tem privacidade no
mundo da tecnologia?
Confira no link abaixo a mais nova famosa que por
falta de cuidado, como diriam alguns ou pelo narcisismo que há dentro de cada
um de nós como dizia Freud. O fato é que suas fotos íntimas foram parar na net.
Aqui fica o alerta cuidado com seu material após o momento narcisista ou usando
o termo mais comum de contemplação pessoal.
Autor:
Francisco Araújo da Cunha Filho (Mano Xinxim)
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